terça-feira, 29 de outubro de 2013

Capitulo 3 – Arroz, feijão, refeição completa? E as vitaminas?

Capitulo 3 – Arroz, feijão, refeição completa?
E as vitaminas?
Os historiadores nos contam que, em todo o sertão nordestino, o trabalhador levava, para a jornada de trabalho ou para a viagem, um saquinho com paçoca: carne assada e farinha de mandioca, pisadas no pilão. O mantimento histórico do bandeirante era a paçoca. Essa era produzida utilizando-se a mandioca, geralmente plantada pelos índios.
A carne era obtida nas caçadas. Com o tempo, a paçoca foi mudando. Na Amazônia, passou a ser feita com castanha-do-pará e de caju; no Ceará, com banana; em São Paulo, usa-se paçoca de carne e de amendoim. No Rio Grande do Sul, é alimento feito de carne seca e farinha de mandioca ou milho piladas conjuntamente, constituindo-se uma espécie de conserva, muito própria para as viagens do sertão. Em cada região, as receitas variavam, mas em todas havia uma coisa em comum: carne e farinha de mandioca. Podemos dizer, assim, que o farnel de viagem e trabalho no Brasil constava de: carne e farinha de mandioca.
Vamos pesquisar que tipo de nutrientes encontramos no farnel de viagem?

Atividade 7
Utilizando a tabela de alimentos a seguir, responda que tipo de nutrientes encontraríamos no farnel de viagem dos brasileiros em séculos passados, a quantidade de cada nutriente e o valor calórico.
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Câmara Cascudo, ao elaborar a história da alimentação no Brasil, indica que o feijão e as favas já faziam parte da alimentação do indígena, por eles chamados de cumandá. Desde o século XIII, há documentos referentes a feijão em Portugal. Os primeiros brasileiros, filhos de portugueses, ameríndios e africanos, no século XVIII passaram a considerar o feijão o prato nacional
por excelência. “O feijão era a refeição, o sustento, a força promotora da energia humana.”
Atualmente, o Brasil é o segundo produtor mundial de feijão, produzindo 2,5 milhões de toneladas/ano. Há décadas, no Brasil, feijão com arroz tem sido considerado por muitos como comida de pobre. A marmita de muitos trabalhadores geralmente é constituída por arroz, feijão e ovo frito. Feijão com arroz é uma comida com baixo valor nutricional?

Atividade 8
Utilizando a tabela anterior, responda:
Se você ingerir 100g de feijão carioca, sem tempero, quais nutrientes estaria ingerindo? Quantas calorias (kcal) estariam sendo produzidas ao serem ingeridas as 100g?
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Com o desenvolvimento da ciência, a dobradinha arroz-feijão consolidou-se como de grande valor nutricional. Borka Beatriz realizou uma pesquisa na UNICAMP com sementes cozidas de 7 tipos de feijão: jalo, radiante (rajado), vereda (rosa), pérola (carioca), timbó (roxinho), valente (preto) e ouro (branco). Sabe a que conclusão ela chegou? As variedades carioca, preto, branco e rosa são as mais nutritivas porque apresentam maior valor de proteínas e de sais minerais, principalmente de cálcio, mas feijão também contém magnésio, cobre e zinco.
Para a pesquisadora, “todas as leguminosas apresentam deficiência de um ou mais aminoácidos, componentes essenciais das proteínas, porém a inclusão na refeição de arroz, milho ou macarrão leva a um balanço adequado de proteínas e, sem prejuízos alimentares, não exige um consumo constante de carnes”. O cálcio ajuda a evitar a osteoporose. Outra semente que contém cálcio é a soja.

Atividade 9
Reúna-se em grupo e verifique o que comeu na última refeição. Faça uma lista com o nome dos alimentos que comeu e, consultando a tabela, indique quais os nutrientes que ingeriu. Compare com a dos seus colegas. Que tipo de nutriente predominou na refeição?
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Como já vimos anteriormente, numa refeição equilibrada, precisamos de vários tipos de nutrientes. Já estudamos carboidratos, proteínas, lipídeos e sais minerais. Agora vamos focalizar as vitaminas. As vitaminas são chamadas de micronutrientes, pois o organismo precisa delas em pequena quantidade. As vitaminas são necessárias, pois ajudam a acelerar transformações químicas no organismo, o chamado metabolismo.
Existem vários tipos de vitaminas: A, B1, B2, B6, B12, C, D, E e K. Cada vitamina exerce uma função diferente no corpo. Por exemplo, a vitamina A influi na visão, no crescimento dos dentes e dos ossos. Encontramos vitamina A nas gorduras, gema de ovo, manteiga, legumes amarelos e verdes etc.
A vitamina D, por exemplo, propicia a absorção de cálcio e fósforo.
A vitamina C é uma das mais conhecidas. É também chamada de ácido L-ascórbico e, no organismo, tem uma função protetora como antioxidante. Colabora na manutenção da resistência a doenças bacterianas e virais, na formação de ossos e dentes. Previne o escorbuto, uma doença nas gengivas que dá feridas na boca.
Na nossa alimentação, encontramos várias fontes de vitamina C.


Veja a tabela.
Atividade 10

Olhando a tabela, que conclusões você pode tirar?
A.  Qual a fruta que tem mais vitamina C em 100 g?
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B. Compare a quantidade de vitamina C presente em 100 g de manga verde e em 100 g de manga madura. Qual a conclusão que se pode tirar?
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C. Compare a quantidade de vitamina C presente em 100 g de brócolis cru e cozido. Qual a conclusão que se pode tirar?

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